Entenda as novas variações de placas mercosul.
O novo padrão só precisa ser adotado para o primeiro emplacamento e, para quem tiver a placa antiga, no caso da troca de município ou propriedade
A padronização para as novas placas de veículos com o modelo Mercosul deveria ter entrado em vigor em 2016, mas já foi adiada quatro vezes pelos órgãos executivos de trânsito. Agora, em 2020 todos os estados do país devem se regularizar para que os veículos adquiridos novos a partir de agora, possuam a nova placa.
A nova resolução determina que as empresas candidatas a produzir placas no padrão Mercosul precisam ter o sistema informático avaliado pelo Departamento Nacional de Trânsito (Denatran) integrado com a base de dados nacional (BIN).
As placas do Mercosul foram definidas em resolução em 2014 e já são utilizadas na Argentina e no Uruguai. A proposta foi feita para criar um banco de dados único entre os cinco países do Mercosul (Argentina, Brasil, Paraguai, Uruguai e Venezuela), semelhante ao que existe na União Europeia. Isso facilita o combate ao tráfico de veículos roubados, já que as informações de cada automóvel ficam disponíveis em várias nações.
Entre as tecnologias adotadas para a segurança, está a impressão de código de barras e QR Code nas placas. Outra mudança é a padronização do fundo branco e a distinção de cores na borda para veículos de frete, oficiais etc.
As novas placas também aumentam o número de identificações possíveis, já que passam a adotar mais letras do que números. No Brasil, o atual padrão pode se esgotar nos próximos anos.
Anteriormente, estava previsto que as identificações deveriam indicar os brasões do estado e do município onde o carro seria emplacado. Agora, os símbolos foram retirados. O sistema que registra as informações dos veículos já está apto a usar o padrão.